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O PASQUIM

Tudo de mais atual no Mundo Bruxo

Bibidi-Bobidi-Bu!
Oh não, não! Relaxe Potterhead, você não acabou de entrar em algum contos de fadas — a não ser que você ache o Harry uma princesa.
Olá Potterhead, seja bem-vindo(a) ao "O Pasquim". Esse simples jornal digital vai te apresentar as melhores e mais interessantes notícias e informações do mundo bruxo. Fique tranquilo(a) que nenhuma Rita Skeeter vai estar por trás de algum texto nosso.
Aqui você vai poder conhecer um pouquinho mais sobre o mundo mágico que tanto amamos. Dos lugares secretos de Hogwarts até as maravilhosas receitas que eram feitas um pouco perto da comunal da Lufa — sortudos não?.
Então sente-se, pegue um pouco de cerveja amanteigada ou um sapo de chocolate e descubra coisas que nem mesmo os livros do grande arsenal da biblioteca podem te contar.
Bibidi-Bobi.... perdão
Nox!

Saiba mais

Xadrez Bruxo


Xadrez é um esporte, também podendo ser considerado uma arte e uma ciência. Pode ser classificado como um jogo de tabuleiro de natureza recreativa ou competitiva para dois jogadores, sendo também conhecido como Xadrez Ocidental ou Xadrez Internacional para distingui-lo dos seus antecessores e de outras variantes atuais.

Atualmente existem diversas mitologias associadas à criação do xadrez, sendo uma das mais famosas aquela que atribui ao jovem brâmane (sacerdote) indiano Lahur Sessa. Segundo a lenda, contada em O Homem que Calculava do escritor e matemático brasileiro Malba Tahan:


Numa província indiana de Taligana havia um poderoso rajá que havia perdido o filho em batalha. O rajá estava em constante depressão e passou a descuidar-se de si e do reino.
Certo dia o rajá foi visitado por Sessa, que apresentou-lhe um tabuleiro com 64 casas brancas e pretas intercaladas e com diversas peças que representavam tropas do exército: infantaria, cavalaria, carros de combate, condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá. O sacerdote explicou ao rajá que a prática do jogo daria conforto espiritual e cura para a depressão, o que realmente ocorreu.
O rajá, agradecido, ofereceu uma recompensa a Lahur Sessa por sua invenção e o brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. Espantado com a modéstia do pedido, o rajá ordenou que fosse pago imediatamente a quantia em grãos que fora pedida.
Após os cálculos, os sábios do rajá ficaram atônitos com o resultado que a quantidade de grãos atingiu, pois, toda a safra do reino durante 2.000 anos não seria suficiente para cobri-la. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir do reino, tendo assim sua divida em trigo perdoada.

O XADREZ BRUXO


O Xadrez de Bruxo é um jogo parecido com o xadrez normal do que os trouxas fazem uso. A sua diferença está no fato das peças se moverem sozinha e se autodestruírem sempre que avançam uma sobre as outras. A voz do Bruxo jogador funciona sempre como uma ordem para as peças, as quais podem contestá-lo dependendo de seu temperamento. Elas sempre funcionam muito bem com seus donos originais, mas muitas vezes decidem obedecer de forma relutante aqueles que não seus donos. Se passadas de geração para geração, são capazes também de guardar na memória o estilo de jogo de cada um que as possuiu.

Há meios de se criar um xadrez bruxo em sua própria casa, porém as poções a serem usadas são dificeis de serem encontradas, já que a indústria que cria os tabuleiros de xadrez preferem não divulgar seus fornecedores. Em seguida veremos um pouco do processo de fabricação:


• Primeiro Estágio: As peças de xadrez bruxo devem sempre ser feitas de metais ou pedras especiais, aqueles que já foram passados pelo processo de Nigredo (É o estágio onde a matéria é dissolvida e putrefata, também podendo ser conhecido como “Operação Negra”.) e Albedo (É o estágio em que a substância após dissolvida é purificada, também podendo ser conhecido como “Operação Branca”.) dos alquímicos. É necessário então que o criador tenha em mãos metais ou pedras já prontos, uma vez que os dois processos citados são extremamente perigosos, assim como seus segredos elementares são guardados a sete chaves por alquímicos. Nesse estágio o bruxo deve escolher o material com o qual deseja fazer as suas peças, tomando cuidado para verificar a quantidade certa que precisará.


• Segundo Estágio: Após escolher o material que irá se utilizar para a criação das peças de xadrez, o bruxo deverá esculpir as peças se utilizando de dois feitiços especiais: Delineate (Feitiço utilizado para traçar formas desejadas em qualquer material, é necessário que o bruxo já tenha em mente a forma a qual quer o objeto adquira.) e Seorsum (Feitiço utilizado em conjunto com o Delineate, sendo capaz de “desgrudar” o material desnecessário das formas do objeto desejado.)


• Terceiro Estágio: Quando todas as peças já tiverem forma, é necessário que o bruxo passe a utilizar-se de luvas e óculos de proteção, assim como máscara e que já tenha reservadas 4 infusões aquosas de colorações diferenciadas, as quais deverão ser manuseada somente se já estiverem protegidos. As infusões deverão ser postas em vários e pequenos recipientes, nos quais cada uma das peças deverá ser posta seguindo a seguinte lógica:


  • O Rei e a Rainha são infundidos em uma essência que tem como base o ouro (a coroa).

  • Os bispos em uma essência a base de prata, a qual mostra-lhes sua posição abaixo apenas das peças principais.

  • As torres e os cavalos recebem uma infusão de bronze, mostrando sua posição ainda mais inferior.

  • Os peões recebem, por fim, uma infusão a base de estanho.


Observação: Cada infusão e sua base servirá para que as peças entendam sua posição e função dentro do jogo, dando-lhes assim a sua função, mas não sua capacidade de memória ou a vida.


• Quarto Estágio: Após submergir as peças nas infusões, cada bruxo deverá aguardar pelo período variado de: 20 minutos (para peças com vida útil de alguns meses) até 48 horas (para peças que duram a vida inteira).


Quinto Estágio: Após o período especificado e novamente protegido, o bruxo deverá retirar as peças das soluções, mergulhando-as então em tinta comum e secando-as, para que atinjam a coloração desejada. Depois de pintadas, as peças devem ser secadas e um feitiço para que a sua cor perdure.


Sexto Estágio: Com as peças pintadas e já prontas, cada pessoa deverá utilizar-se apenas de uma gota de um líquido transparente em cada peça de xadrez. É extremamente desaconselhado o uso de mais de uma gota por peça, uma vez que seus efeitos podem variar de: mal comportamento até falha no processo de reconstrução. Esse líquido servirá para ativar suas memórias duradouras.


• Último Estágio: No final do processo, o bruxo deve utilizar do feitiço Anima Motricem, se concentrando exatamente na “alma” que as peças devem ter: Seu comportamento, sua função e sua finalidade. Lançando o feitiço em uma peça de cada vez. É assim que elas recebem o movimento e despertam já com suas funções gravadas e operantes.


Observações Importantes:


- É recomendado que o bruxo apenas deixe de utilizar proteção, após começar a usar, já no último estágio de todo o processo. Os riscos podem variar desde envenenamentos e intoxicações até ferimentos graves.


- As peças sempre são reconstruídas pelo dono a partir do feitiço “Reparo”. No entanto, quando estão destruídas ainda nutrem o dom da fala.


- Quando feitas pelo próprio bruxo, essas peças tendem a ser leais de uma forma implacável.

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